
A Presença do contabilista é cada vez mais imprescindível para a sociedade e para as organizações, sejam elas de finalidade lucrativa ou não.
Os contadores são, por formação acadêmica e – por que não dizer – por natureza, detalhistas e analíticos, dando ênfase, por exemplo, a balanços e demonstrações de resultados. Todavia os contadores devem ajustar o foco de suas ações e lembrar que, no dia-a-dia, deparam com administradores de várias áreas e que, portanto, devem estar alerta para as necessidades de equipes multidisciplinares, multiculturais, no esforço conjunto de atingir as metas para satisfazer os acionistas e, com isto, perpetuar o funcionamento da empresa.
Devem, dessa forma, pensar na empresa como um sistema integrado e desenvolver um processo de comunicação que considere os seguintes pontos: a informação que deve ser coletada; a interpretação da informação; seleção da melhor forma de comunicação para os grupos de interesse; observação do tipo de informação reclamado pelo usuário; a habilidade do usuário em interpretar a informação adequadamente
A principal característica desta profissão, no século XXI, será o conhecimento aplicado. Não menos importante, é que o contabilista precisa ser um profissional flexível, autodidata e preparado para enfrentar desafios de uma profissão na qual a competição e exigências crescem a cada dia.
Sua função, neste século, pode ser considerada a de um gestor de informações. Seu conhecimento deve ser amplo, compreendendo as normas internacionais de contabilidade, legislação fiscal, comercial e correlatas.
Outras habilidades imprescindíveis são: capacidade de se expressar de forma clara e sintética, ótima redação, domínio de recursos de informática (planilhas, textos, internet) e conhecimentos de estatística.
O contabilista precisa conhecer e utilizar-se de relações humanas, além de técnicas de administração. Não pode ficar alheio ao mundo que o cerca, e precisará ler continuamente, tornando-se um autodidata por excelência. Precisa ser ético, ter capacidade de inovar e criar, desenvolvendo também sua capacidade de adaptação – pois mudanças fazem parte do cenário empresarial e corporativo.
por Júlio César Zanluca/Jornal Interno AUDINAKA Julho de 2008 - ano 1 - nº4

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